quinta-feira, 4 de março de 2010

COMO O DIABO GOSTA




O Diabo Veste Prada nasceu para ser exatamente o que é: um filminho bem sessão da tarde, uma sátira não muito cáustica e amena sobre indústria da moda, um subproduto mais acessível do fashionismo ”Prêt-à-Porter”. Criação do diretor David Frankel Altman, responsável pela série “Sex and the City”. E depois de clássicos do cinema, como “Blow Up – Depois Daquele Beijo”, de Michelangelo Antonioni, e “Quem É Você, Polly Magoo”, de William Klein (ambos falavam de formas diversas do mundo da moda) ficou muito difícil abordar o tema e parecer inovador.


O argumento é baseado no livro de Laura Weisberger (ex-assistente da poderosa Anna Wintour, editora da revista Vogue), e por isso é de se supor que contenha, muitas meias verdades sobre este império mundial de glamour comandado por criadores e infestado de criaturas sempre magras, com manequim abaixo do 40 e vestidas com a última blusinha da Dior. A protagonista Andy Sachs (Anne Hathaway) é a jovem otimista que procura emprego como jornalista em Nova York. Ela desconhece por completo as engrenagens desta feira das vaidades. É ingênua, lerda e mal vestida para os padrões da hight culture. Mesmo assim é contratada como sub-assistente de Miranda Priestly (a diva Mery Streep), fria, megera, ambiciosa, implacável editora da revista Runway.

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