História da Moda

Pré - História

O uso das roupas começou provavelmente como proteção contra fatores naturais e por aparência. Um caçador pré - histórico, por exemplo, poderia usar a pele de um urso para mantê-lo aquecido e/ou como sinal de força, bravura e habilidade como caçador.

As mulheres limpavam e curtiam as peles dos animais para amaciá-las. Usavam agulhas de ossos e fios de costura, que podiam ser feitos de tendões, tripas secas ou até mesmo tirinhas de couro. Jóias e adornos eram feitos de âmbar, marfim e conchas.

Acredita-se que ao final da Idade da Pedra o uso de roupas já fosse corrente e que a técnica da fabricação de fios já teria sido domada, usando pelos de animais( como da ovelha) ou fiapos de certas plantas(algodão).

 
Mesopotâmia
 
 
A matéria prima predominante era o linho e a lã, usados sempre na sua cor natural. Um retângulo de tecido ao redor da cintura preso por tiras ou simplesmente com um nó, numa forma primitiva de saia era a vestimenta principal do povo na Mesopotâmia.

ANTIGO EGITO

O vestuário dos egípcios restringia-se a poucas peças, basicamente saia, blusa e túnica, com leve drapeado ou pregueado diagonal, em geral confeccionadas em tecidos brancos, leves e transparentes, de algodão


ou linho.

A roupa era um divisor das classes sociais. Para as classes mais altas, a roupa era muito mais luxuosa, enquanto as menos favorecidas, muita das vezes andavam nus. Os pastores e barqueiro geralmente usavam só uma faixa na cintura com tiras penduradas na frente. As bailarinas usavam vestidos transparentes. E as criadas andavam geralmente nuas ou com apenas uma tira de couro entre as pernas.

Os trajes típicos eram:


Chanti- saiotes de tecido pregueado (masculino). Era um tipo de saiote regulável. A roupa aumentava ou diminuía de acordo com a situação econômica da época na sociedade. Época de prosperidade o chanti aumentava, representando a economia em alto e na época de dificuldade o chanti reduzia de tamanho;

Kalasíri - Túnica longa ( masculina e feminina);

Clasire - Roupa colada no corpo da mulher;

Perizoma: saiote usado por cima do shanti;

Klaft: tecido listrado que o faraó utilizava na cabeça.




Linho
O fio de linho, cultivado nas margens do Nilo, costuma ser empregado para a fabricação de vestimentas em geral, além de peças de cama e bandagens de múmia.

Isso acontecia porque o linho era um dos principais produtos agrícolas do país. Da região do Delta vinham as melhores espécies da planta.

Teares




Nos primeiros tempos, os teares eram horizontais. No Médio Império, passaram a ser verticais. Essa mudança permitiu o fabrico de tecidos longos, empregados na confecção de roupa de uso diário, bastante amplas, as quais eram principalmente brancas.

As roupas egípcias, é claro, não eram todas brancas. Outras cores também eram utilizadas, apesar da dificuldade de tingir os tecidos. No caso do vermelho, por exemplo, a cor era obtida com tinta extraída da flor do açafrão.



Vestuário masculino


As roupas masculinas eram feitas basicamente por um saiote curto e uma ou várias pulseiras, um anel e um gorjal. Também usavam pingentes de jade ou de cornalina suspenso a um comprido cordão.

Esse vestuário deixava o egípcio apresentável para visitar suas terras, receber negociantes ou se dirigir para qualquer repartição. Mas ele tinha a alternativa de substituir o pequeno saio por uma saia tufada e calçar sandálias.

Alguns egípcios usavam um vestido de linho plissado, bem decotado, modelando o tronco e de estreita roda. As mangas, também muito curtas, estreitavam igualmente. Eles atavam sobre o vestido um cinturão largo, feito de um lenço plissado do mesmo tecido e dispunha-se o panejamento de modo a formar uma espécie de avental triangular. O traje de gala era complementado com o uso de uma grande peruca frisada que enquadrava a cabeça. Como adereço, recorriam as jóias, colares, um gorjal, peitorais de cadeias duplas, pulseiras, braceletes nos bíceps, sandálias calçadas.

Os faraós, além do saio curto, cobriam todo o corpo com uma capa de pele de leopardo curtida, que incluía as quatro patas e a cauda do animal.

As garras do felino eram usadas como presilhas. No Império Novo, os egípcios passaram a usar sobre o saio curto um outro vestido, mais comprido, quase até o tornozelo, de linho fino bem transparente.

 
Vestuário Feminino
As mulheres egípcias usavam uma camisa muito fina e, sobre a mesma, um vestido branco, plissado e transparente como o dos homens. O vestido unia-se sobre o seio esquerdo, descobria o seio direito, abria abaixo da cintura e descia até os pés(calasires). As mangas dos vestidos eram enfeitadas com franjas e os antebraços ficavam descobertos. Os pulsos femininos exibiam pulseiras que podiam ser rígidas, ou formadas por duas placas de ouro trabalhado unidas por duas charneiras. Também usavam anéis.

A peruca era objeto de uso obrigatório comum traje de cerimônia. Além da cabeça, cobria as costas e as espáduas. Na cabeça, usavam um diadema de turquesa.

Sobre a cabeleira era equilibrado um cone. Não se sabe qual era a sua composição, mas supõe-se que consistia numa pomada perfumada. Esse cone, de resto, não era usado apenas pelas mulheres. Os homens portavam cones semelhantes em algumas ocasiões.

Crianças
As crianças andavam normalmente nuas, em função do calor.


Perucas
O Egito por ter um clima quente, os índices de surtos de piolhos eram grandes. Para se prevenir, os egípcios de classe alta raspavam os cabelos ( homens e mulheres). Com a ajuda dos artesãos ou barbeiros os egípcios utilizavam Cláftes (arranjo de panos na cabeça) ou perucas ( feitas de crina de cavalo, trançados de cabelo natural ou finas fibras vegetais).Sua utilização se estendia tanto a homens quanto a mulheres

Cosméticos
O luxo dos egípcios passava ainda pelo consumo regular e bem popular dos cosméticos. A aplicação de óleos aromáticos, por exemplo, era muito comum.

As substâncias que compunham o arsenal cosmético eram guardadas em frascos de alabastro (12 cm de altura). Um pequeno pote de alabastro, com seis centímetros de altura, continha pintura para olhos, chamada khol.

A khol tinha cor preta ou azul- escuro. Para fazê-la, recorria-se a compostos minerais. Essa pintura era largamente utilizada, tanto por homens quanto por mulheres.

Cremes hidratantes eram necessários para manter a pele em bom estado no clima quente e seco do Egito. Sabemos que usavam também pintura para os lábios e bochechas.

Conta-se que a tradição de pintar os lábios para realçá-los e que levaria à invenção do conhecido batom, teria surgido no Egito.

Segundo a tradição oral, as mulheres pintavam a boca com a mesma cor dos seus lábios vaginais. Ao fazê-lo, queriam sinalizar que estavam disponíveis para o sexo.


Creta

As mulheres usavam uma série de babados sobrepostos numa saia longa em formato de sino e com a cintura bem afunilada. Na parte superior usavam um tipo de blusa costurada nos ombros, de mangas curtas deixando os seios a mostra. Os seios estavam associados a fartura e a fertilidade. Na cabeça um chapéu com um animal pendurado. Cada animal tinha um significado, como a cobra que era o símbolo do poder.


Os homens se vestiam bem mais simples, com uma espécie de tanga com um cinto marcando a cintura e o restante do corpo desnudo. Eles usavam os cabelos e as barbas grandes, plissados e cacheados.

Grécia


O vestuário dos gregos era simples e compunha-se de roupas de linho no verão e lã no inverno. Eram confeccionadas geralmente pelas esposas, filhas ou escravas, quase sempre mantendo a cor original dos fios mas algumas passavam por um processo de colorização com tinturas. Ornamentos que representavam a cidade-estado de origem dessas pessoas eram colocados ou pintados diretamente nas roupas. Brincos, anéis, correntes, gargantilhas ou qualquer outra jóia estava restritaas famílias mais ricas.
Peças do vestuário:

* Peplo: túnica feminina presa por duas fíbulas, feita com dois retângulos de tecido;

* Quíton: túnica feminina ou masculina presa com 5 a 8 fíbulas, feita com dois retângulos de tecido;

* Himation: normalmente feito de lã e principalmente usado por homens como proteção;

* Clâmide: manto masculino curto, preso em frente ao pescoço;

* Exômis: manto feito com um retângulo de tecido, preso por apenas um ombro, com barras decorativas e usado principalmente pera segurar os seios;

* Strphion: faixa de tecido para segurar os seios;

* Krêpis: sandálias;

* Em algumas regiões usavam chapéus.


Homens e mulheres usavam perfumes feitos a base de flores e ervas. A vaidade e a beleza faziam parte do cotidiano de ambos os sexos. Diferentes penteados, com destaque para os cabelos encaracolados e arranjos feitos com ceras e loções. Mulheres mantinham os cabelos longos adornados com presilhas de metal ou fitas coloridas. Os homens mantinham cortes curtos e cultivavam a barbas e o bigodes se não fossem do exército.

A vestimenta principal era o QUITON, um retângulo de tecido que se assemelha a uma túnica colocada no corpo, presa nos ombros e debaixo dos braços. Sobre os ombros era presa com broches ou agulhas de nome FÍBULA e na cintura por um cordão ou cinto. Nos adultos eram longas até os tornozelos, já nos jovens até os joelhos. A vestimenta femininaera ligeiramente diferente, com cordões e correntes na altura da cintura como decoração e eram bastante decotadas. Usavam também uma roupa complementar, o PHAROS( vestido jônico) e como proteção contra o frio o HIMATION cobrindo o corpo todo. Os filósofos gregos usavam-no como traje básico
 
 
Roma
 
Roma recebeu influências gregas no seu vestuário. A TOGA, sua principal vestimenta, se assemelha ao HIMATION. Os romanos usavam a túnica e por cima a toga, que era extremamente volumosa e denunciadora do status social. O tamanho e a cor diferenciavam a condição de prestígio ou a função do usuário. Pessoas mais simples como os trabalhadores, plebeus, escravos e até mesmo os soldados do exército, muitas vezes só usavam a túnica.
 
Existiam diferentes tipos de togas conforme a função social e a idade:

* A toga viril era utilizada pelos meninos dos 14 aos 17 anos, de tecido branco e muito simples usadas em ocasiões formais;

*A partir dos 17, os rapazes usavam a toga virilis, o que significava a entrada na vida adulta e o começo do uso era marcado por uma cerimônia;

* a pueril era igualmente branca mas mais curta.
Debaixo das togas os homens usavam uma túnica de linho. Outra túnica usada e muito interessante era a brilhante, na qual eles passavam sobre o tecido um giz branco que a deixava com esse efeito. Era usada pelos candidatos a cargos públicos para chamar a atenção nos discursos. Havia ainda a toga praetexta, que possuía uma tira na cor púrpura em sua borda e era usada por alguns magistrados, pelo imperados em ocasiões especiais e pelos pré-adolescentes. A indumentária era tão normalizada que infringir suas regras era crime.



Tipos de túnica:

* Cândida: candidatos e cargos públicos;

* Sórdida: luto;

* Dalmática: com mangas (igreja);

* Palmata: bordada com palmos;

* Recta: para o casamento.

As mulheres usavam a túnica longa e algumas vezes usava com stola sobre( outro tipo de túnica onde a diferenciação está nas mangas). A peça usada pelas mulheres correspondente a toga era a pella, uma espécie de manto com o formato retangular. Os novos corantes e tecidos permitiam que as mulheres ricas de Romausassem estolas( uma peça sobreposta comprida e ampla) de algodão azul da Índia ou talvez de seda amarela da China.

Os romanos não tinham por hábito cobrir as cabeças, a não ser por ocasião de viagem, podendo assim colocar o petasus, um chapéu de abas largas ou usar o cucullus, tipo um capuz. Entre as mulheres existia o hábito de cobrir-se com a palla( um manto comprido que chegava até os pés) quando se deixava a casa. As viúvas usavam o ricinium, uma espécie de xale.

Cabelos penteados e decorados com tiaras de ouro, tecidos e presilhas.


Pênula: manto com capuz
Sabe-se pouco sobre as roupas de interior. As mulheres utilizavam uma faixa de linho no peito (mammilia) e uma colocada em volta dos rins ( subligaculum).
Intuala: tunica íntima;

Estola: de corte igual ao da túnica íntima, porém com mangas longas e amarradas de diversas maneiras;

Palla: manto para se jogar sobre os ombros;



Os materiais das joalharias mais utilizados eram: ouro, prata, predas preciosas e semi-preciosas, cobre, bronze e ferro. As mais apreciadas, no entanto eram as pérolas. Os símbolos mais usados eram: o cupido, aves e mitológicos.



Etruscos



Os Etruscos introduziram as tachas de metal na sola das sandálias, oferecendo maior tracção e durabilidade. Mais tarde essas sandálias foram adotadas pelo exército romano.

Derrotados pela primeira vez pelos romanos no século 4 a.c, os Etruscos tornaram-se cidadãos romanos em 90 a.c, após séculos de declínio.

A toga mesmo sendo sempre relacionada aos romanos, na verdade tem origem etrusca.



Vestimenta Masculina:

* Roupa de baixo semelhante ao quíton dos gregos;

* Mantos feitos de retângulos ou semicírculos de pano;

* Tebena: manto mais curto;

* Lacerna: manto mais longo;

* Túnica reta até o quadril e abrindo em direção aos pés;

* Sapatos feitos de couro;

* Bota alta, amarrada e com a ponta levemente virada para cima.



Vestimenta Feminina:

* Túnica longa, justa nos ombros e mais larga em direção aos pés, com mangas que iam até os cotovelos em ponta, o traje era usado sem cinto. Tinha nas costas uma abertura normalmente fechada por fitas, para a roupa se ajustar ao corpo;

* O decote podia ser alto ou de ombro a ombro;

* Capas longas e retangulares feitas de tecido de alta qualidade, usadas de diversas maneiras;

* Riqueza em jóias;

* Cabelos presos em estilo cone;

* Tingiam o cabelo.




Bizâncio


Os bizantinos da classe alta vestiam túnicas bem decoradas, feitas de seda e fios de ouro e usavam pérolas e pedras preciosas como ornamentação. Já as pessoas de classes mais baixas usavam túnicas simples. No começo imperadores e pessoas da corte usavam uma manta sobre as túnicas, posteriormente passaram a usar longos tecidos em volta do pescoço como um cachecol. Os nobres usavam longas e firmes meia-calças. Geralmente as pessoas faziam roupas em casa, mas com o crescimento das cidades, pequenas lojas especializadas na fabricação das roupas surgiram e passaram a ser feitas por artesãos. À medida que os artesãos tornavam-se habilidosos, a qualidade da roupa aumentaria, sendo cortadas, ajustadas, decoradas e feitas sob medida. As mulheres começaram a usar vestidos atados na parte de cima do corpo e os homens passaram a usar mangas por baixo de suas túnicas.



Europa Feudal

Durante muito tempo as roupas foram confeccionadas dentro de casa, mas com o crescimento das cidades e da população surgiram os tecelões, alfaiates, remendões e outros artesãos responsáveis pela confecção das roupas. Durante a Idade Média o vestuário passou por grandes transformações sendo a principal delas o ajuste e modelagem das peças. Os alfaiates passaram a cortar, ajustar e decorar as roupas que fabricavam de forma cada vez mais elaborados. O vestuário medieval evoluiu das túnicas merovíngias (de comprimento até a altura dos joelhos, bordadas nas pontas e amarradas por cintos) até as ricas vestimentas da época carolíngia, cm enfeites de brocado.



Vestuário Masculino
O vestuário da classe baixa era simples e sem muitas modificações durante todo o período. Eles usavam calções largos( greguesos ), túnicas até os joelhos e sem botões( saios), capas com capuz e coberturas nas pernas ajustadas com tiras de couro . Os homens pertencentes a classe alta no século XI usavam túnicas longas, não muito decotadas e com mangas largas( gloneles), xales ou mantos que protegiam as costas. Todas as peças sempre adornadas nos barrados. Calçavam botas (Bozerguins) , sapatos fechados bicudos e polainas (nome dado as meias na época).

No século XII os homens passaram a usar por baixo das túnicas calções soltos e nas pernas várias coberturas (pelotes) forrados de pele de animais ou seda.

As mangas tornam-se ajustadas à partir do século XIII e por baixo das túnicas a roupa íntima, que era presa por alfinetes, passa a ser mais comum e recebe o nome de brial. Os sapatos continuam pontiagudo. O cabelo masculino era geralmente encaracolado cobrindo as orelhas.

Já no século XIV os homens começaram a utilizar camisas que cobriam desde o ombro até à cintura e brial agora mais comprido e justo. Os cabelos voltaram a ser aparados e curtos e os homens utilizavam frequentemente barba e Capirotes (barrete ou gorro em forma de crista). O sapato era feito de pele de bode ou cabra. As roupas das classes dominantes ganharam muitos enfeites e acessórios, como botões e cintos ornamentados com pedrarias.


Vestuário Feminino 

As mulheres no século XI passaram a usar os longos vestidos mais acinturados. A sobreposição dos vestidos era comum, usando-se um vestido longo bem ajustado ao corpo por baixo, com mangas de modelagem seca e por cima outro vestido que poderia ser um pouco mais curto com mangas longas e caídas. O barrado bordado também era muito utilizado nos vestidos femininos. Os cabelos eram longos, usados quase sempre divididos ou meio e trançados. Algumas mulheres escondiam totalmente o cabelo usando um gorro com prolongamento até o pescoço, como é comum vermos até hoje sendo usado por algumas freiras.

No século XII A sobreposição pode aparecer também por um vestido “ tipo avental” com decote quadrado ou sobreveste copiada dos trajes dos soldados das cruzadas. As mantas e os véus são usados com frequencia sobre a cabeça enfeitadas pérolas ou colares.

O vestuário feminino não sofre grandes modificações durante o século XIII. As mulheres vestiam túnicas largas em lã, com mangas curtas, largas até ao cotovelo e que iam estreitando até às mãos. Já os cabelos começam a ser penteados com duas tranças nas laterais da cabeça, enroladas como caracóis e cobertas por uma rede.

Já no século XIV era hábito das mulheres colocar uma armação de arame com formatos de coração, borboleta.... sob uma peça de tecido tornando os chapéus extravagantes. Os cabelos eram penteados para trás, escondidos, e, se cresciam na testa, eram raspados para que o chapéu fosse a atração principal. Em 1500 começa-se a usar os capuzes enfeitados com jóias e bordados. As mulheres usavam chapéus cônicos e altos chamados hennins. Era um chapéu alto de 70 a 80 ou 90 cm rodeado por véus. Havia várias espécies de hennins e mais tarde tomaram a designação vulgar de crespinas.